domingo, 10 de agosto de 2008

Apalpar ou não apalpar...

-Não, não é bem assim… depende muito! – disse a Andreia de boca cheia. – Se for só apalpar as mamas por apalpar as mamas também não me sabe a nada, mas se o estiver a fazer para espicaçar alguém, aí já me excita.
- Mas então não são as tuas mãos a apalparem-te que te excita… é a reacção do gajo aos teus apalpanços que te dá pica – retorquiu o Fábio.
- Não, se são as minhas mãos que me sabem bem não é só uma resposta à reacção do gajo!
- Mas quando estás sozinha, eu estou a perguntar quando estás sozinha – disse eu tentando levar o debate novamente para o ponto de partida e obter a resposta à minha pergunta inicial.
-Eu quando estou sozinha nem apalpões nas mamas nem nada… se não houver alguma coisa externa que me excite não vale a pena andar a mexer onde quer que seja que não vou a lado nenhum – sussurrou a Sandra, quase como se tivesse a contar um segredo.
- Quando estou sozinha não me meto a apalpar as mamas, não. Concentro-me mais a sul, efectivamente. – disse a Andreia enquanto se esticava para apanhar mais uma tosta.
- Nós somos muito menos complicados de pôr a funcionar. – suspirou o Fábio.
- Vocês têm o material muito mais acessível! O nosso vem escondido… a maior parte de nós demora anos a descobrir o brinquedo e mais outro tanto tempo a perceber ao certo como é que funciona. Não é? – defendi-me eu, olhando para as outras duas gajas sentadas na mesa em busca de um olhar de confirmação.
-Sim, é verdade – anuiu a Sandra, o habitual rubor nas faces.
-Não… eu desde muito pequenita que andava por lá a mexer… Mas há muitas gajas com quem falo que também foram mais lentas. No entanto nas mamas estamos de acordo, sozinha não me dá tesão andar para ali a apertar os bicos como se estivesse a tentar sintonizar a rádio renascença… - atirou para o ar a Andreia.
E foi com esta pérola que concluímos o nosso debate.

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