quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Histórias de "ai.. môr..."

Não fui uma rapariga precoce em assuntos do coração.
Tinha 17 anos quando tive o meu primeiro namorado. Dei também o meu primeiro beijo na boca e andei uns meses convencida que algo de errado se passava comigo porque não sentia nada de especial quando ele me apalpava as mamas. Foi aquilo que eu chamo um amor lectivo e com o fim das aulas acabou-se o namoro.
Logo a seguir veio o Carlos. Veio e foi-se logo embora que eu ainda estava naquela fase "o amor é lindo e tal e coiso" e ele na fase do "se for possível comer três ao mesmo tempo melhor".
Não voltei a envolver-me com mais ninguém até ter 20 aninhos. Aí conheci o Paulo e pela primeira vez senti-me realmente atraída por um homem. Ele era apenas dois anos mais velho que eu mas já não tinha aquele ar de rapazito e eu perdi-me de amores.
Foi com ele que tive a minha primeira vez e lembro-me muito bem de ter a cabeça a andar à roda e só querer senti-lo em mim e de pensar que se ele me perguntava mais uma vez se eu queria que ele parasse lhe batia. Aquela treta de que a primeira vez nunca se esquece é muito bonito mas eu só tenho memórias baralhadas e nem sei dizer o que é que aconteceu primeiro e o que aconteceu depois. Estava demasiado embalada pelo momento para tomar notas para a posterioridade. Sei que fiquei surpreendida por não ter doído quase nada e que a primeira queca oficial durou uns 47 segundos inteiros, mas que o segundo take um pouco mais tarde foi bom, bom, bom.
Foi o relacionamento mais longo que tive até hoje. Durou dois anos e foi com muita pena minha que acabou.
Depois disso tive mais dois semi-namoros que nem contam bem para o livro.
O João conheci-o há quase um ano e começámos a namorar há quase seis meses. É uma pessoa que eu achava que me ia fazer crescer: meigo, carinhoso, responsável.
Infelizmente não estou preparada para uma relação tão adulta. Faz-me falta a brincadeira, a vontade de fazer coisas loucas, de sair de casa a meio da noite para ir ver o nascer do sol só porque sim, de fazer mais barulho que os vizinhos do lado.
Fechei mais um capítulo e apesar de ter plena consciência que apenas estávamos a perder o tempo um do outro estou meia chuchu...
Vou ali enrolar-me num cantinho mais um bocadinho e já volto.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Conclusão

E a pergunta era: porque é que as pilas têm uma certa tendência para se inclinarem.
Não fui só eu que fiquei com a pulga atrás da orelha. Partilhei com a Madalena e a Andreia também foram investigar e após intensos questionários a amigos e amigas conseguimos reunir um volumoso grupo de estudo de 43 pilas!!!
Dessas 43 pilas, visto pela perspectiva do dono da pila:

6 inclinavam-se para a direita.
3 não tinham uma inclinação notória
1 curvava de forma curiosa para cima
1 curvava de forma relativamente triste para baixo
32 curvavam para a esquerda.

Das 43 pilas, 39 pertenciam a destros, 4 a canhotos e todos afirmaram (alguns com mais veemência que outros) terem-se masturbado durante toda ou grande parte da sua vida.
O único canhoto que se disponibilizou a dar-nos mais informações acerca da forma como se masturbava por sorte tinha-a inclinada para a esquerda também e disse que apesar da sua mão dominante ser a esquerda se tocava com as duas, dando preferência à direita para que a esquerda ficasse livre para, e passo a citar, "virar as páginas".
Penso que a conclusão é óbvia.
Para as meninas que como eu ficaram um pouco confusas com a história do " então mas se o faz com a mão direita não deveria estar inclinada para o lado da mão??" recebi uma explicação de um benfeitor anónimo também conhecido como o Noivo que me deixou completamente esclarecida:"se fechares um pouco a mão a tua mão direita com o polegar para cima entendes logo."
Pelas minhas pesquisas supostamente tem algo a ver com o posição geográfica dos testículos, mas a explicação lá de cima tem muito mais piada.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Pilas.. em geral

Lá no escritório hoje a conversa caiu nas pilas.
Não sei se é sorte ou azar mas aquele grupinho de mulheres na sua vidinha só tinha visto pilas que se inclinavam para a esquerda. Ora entre nós todas (as 4 inteiras)ainda tinham passado 17 pilas, todas assim vesguitas para um dos lados. Seria pura coincidência?
Nenhuma de nós tem nada contra a inclinação da dita cuja, mas a curiosidade leva-nos a perguntar: serão todas inclinadas? E se forem serão para o mesmo lado? Será que têm alguma coisa a ver com a forma como as ajeitam nos boxers? Se existirem inclinações diferentes haverá mulheres que prefiram uma em detrimento de outras?
As questões ficaram no ar. Não há por aí nenhum iluminado que nos elucide?

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Ana a suspirar...

Possessa!

Possuída! Embutida de um espírito demoníaco e não no bom sentido da coisa!
Com um mau feitio do caraças e só me apetece dar pontapés na mobília e atirar coisas ao chão.
Digam-me, meninas que aqui espreitam: como fazem para os vossos homens vos ouvirem?
Digam-me, meninos que andam por aí: o que é que uma gaja tem de fazer para que prestem atenção ao que ela diz?

Ontem foi dia de jantarinho romântico, beijinhos no sofá e sobremesa na cama. Sim, na cama porque ai jesus, senhor, que horror fazer amor ali no chão da sala, que inapropriado.
Quando comecei a namorar com o João eu sabia que ele era um pouco conservador. Sabia que não era provável irmos juntos fazer comprinhas à sex shop mais próxima e até estava desconfiada que ele se sentiria desconfortável se eu o sugerisse. Por mim tudo bem, não temos de ser todos iguais.
Não foi surpresa para mim descobrir que para ele sexo era na cama e que não se fala dessas coisas com amigos nem na brincadeira.
Não me incomoda absolutamente nada que ele não tome a iniciativa de fazer de vez em quando algo diferente.
Agora... que ele não ligue ao que eu digo acerca do que gosto e deixo de gostar na cama.. ISSO INCOMODA-ME MUITO!!!!
Incomoda-me mais ainda que quando eu o confronto com esta situação a sua resposta seja um envergonhado " a XXXX gostava assim...".
Estamos juntos à quase 5 meses e nos primeiros tempos eu não tinha à vontade suficiente para pedir isto ou aquilo e sei que em parte a culpa é minha de não o ter "ensinado" logo de início, mas há já algumas semaninhas que eu deixei de ter vergonha na cara e lhe fui dando algumas dicas.
Afinal sexo é um jogo, não é? O objectivo é dar e ter o máximo prazer. Ele gosta que eu meta uma almofadinha debaixo do rabiosque para ficar mais levantadita e eu meto com todo o gosto. Mas tem de funcionar nas duas direcções.
Depois da noite de ontem me ter deixado, mais uma vez, de aguinha na boca, quando acordámos hoje de manhã decidi ter uma conversa longa com ele.
Na boinha, nada de queixinhas... Perguntei-lhe se havia alguma coisa que ele gostasse que eu lhe fizesse, que posições ele gostaria de experimentar, se ele tinha curiosidade em experimentar brinquedos e aproveitei para lhe contar algumas das minhas fantasias, as minhas posições favoritas, o que eu gostava mais que ele me fizesse, essas coisas.
A conversa não foi de todo desagradável pois chegamos ao fim excitados os dois e prontos a meter em prática o que tínhamos estado a falar.
Deitei-o de costas como ele tinha confidenciado que gostava mais, beijei-lhe o peito, mordisquei-o, lambio-o, lambuzei-o e sentei-me confortávelmente em cima dele pronta para uma sessão fantástica de sexo.
Todos conseguem adivinhar o que se passou, certo? Claro que conseguem, senão eu não estava para aqui a escrever estas baboseiras.
O João é um rapaz meigo, atencioso, trata-me super bem, lembra-se de coisas patetas como de me trazer flores sempre que passa mais um mês desde que começámos a namorar... e quanto ao sexo da quantidade não me posso queixar nada, nadinha... mas a qualidade... Não é que ele seja mau na cama, mas ainda não me aprendeu. Parece que está convencidissimo que todas as mulheres são iguais e que se a ex gostava então eu também devo gostar.
Alguém tem algum conselho de ouro?