quinta-feira, 4 de junho de 2009

2nd Date

Depois de três dias de troca de “notícias” das mais variadas o beep beep do telemóvel finalmente trouxe algo que não podia ser precedido de “Boa noite, eu sou a Manuela Moura Guedes”.
Convidou-me para jantar e eu, que sou rapariga bem educada, aceitei.
Pronto se fosse uma rapariga mal educada também tinha aceitado… afinal o jantar era sushi e convenhamos, o moço era engraçado. Além disso recebi a mensagem no escritório e ainda estava eu a ponderar se respondia que “sim, sushi parece-me uma boa refeição para acompanhar um debate acerca de política internacional” ou “sim, tendo em conta as novas descobertas acerca das propriedades anti-cancerígenas do peixe fresco era irresponsável da minha parte não aceitar o convite” já tinha as galinhas todas à minha volta.
Lá no galinheiro nós somos assim… metemos todas o bedelho na vida uma das outras perante o olhar benevolente do mestre Cardoso.
Chegou pontualmente à hora marcada para me ir buscar. Aliás, a pontualidade foi tanta que eu desconfiei que ele tivesse chegado antes e tivesse ficado no carro à espera da hora certa.
Um autentico cavalheiro. Ele abre portas, fecha portas, ajuda a vestir o casaco, a despir o casaco, a sentar na cadeira… a mãe se fosse viva tinha motivos para ter muito orgulho na sua educação exemplar.
O jantar foi delicioso e não discutimos nem politica internacional nem os efeitos benéficos do peixe.
Desta vez quando me deixou em casa deu-me dois beijos, cada qual na sua bochecha e ficou a olhar para mim à espera que eu dissesse alguma coisa.
Eu não sou de dar parte fraca, por isso disse boa noite e entrei em casa, não sem antes aceitar o convite para o cinema daí a dois dias.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

1st Date

Ficou combinado para as sete e meia. Íamos jantar e dar um passeio, conversar mais um bocadinho que também não nos podíamos esticar muito que no dia a seguir era dia de trabalho.
Foi pontual, cumprimentou-me com dois beijinhos, cheirava bem e abriu-me a porta do carro.
O jantar foi pizza e a conversa fluiu a um bom ritmo, mas não ficámos muito tempo no restaurante porque estava algum barulho e… no outro dia era dia de trabalho.
Fomos dar um passeio o pé, mas o passeio foi curto porque estava frio e… no outro dia era dia de trabalho.
Como estávamos a meio de um tema interessante fomos dar uma volta antes de me ir levar a casa… mas a volta tinha de ser pequena porque… no outro dia era dia de trabalho.
E quando chegámos à porta de minha casa eu estive mesmo, mesmo para sair do carro umas 5 vezes porque era tarde e no outro dia era dia de trabalho.
Resumindo e concluindo, já passavam das três da manhã quando, após 4 horas de conversa estacionados em frente ao portão, nós nos despedimos de vez.
Acompanhou-me à porta e deu-me um beijo na bochecha, apenas uma fracção de segundo mais demorado que um “então adeuzinho, hein” normal.
Eu fiz ar de cachorrinho, virei a outra bochecha e perguntei “então e o outro?”.
- O outro fica para a próxima vez – diz-me ele com um sorriso mal disfarçado.
Olha, olha… eu ali, tão voluntariosa e ele a fazer-se difícil. Ora, mudei logo o ar de cachorrinho para ar de gata assanhada e entrei em casa com um “se houver próxima” atirado para trás das costas.
Foi com o orgulho um bocado ferido que peguei no telemóvel mais tarde para ler a mensagem que me mandou.
“Já cheguei a casa. Gostei muito do jantar e da conversa. Boa noite. Vai mandando notícias.”
E foi com o orgulho ainda mal sarado que mandei a resposta:
“Notícias:
África do Sul quer começar a capturar e armazenar CO2 em 2020
Homossexuais japoneses vão poder casar no estrangeiro
Incêndio consome prédio no centro de Guimarães
Circuncisão masculina reduz risco de contrair herpes genital e vírus do papiloma humano
Revista "Lancet" quer que Papa se retracte das declarações sobre o uso do preservativo
Obama disposto a aumentar ajuda aos gigantes da indústria automóvel
Soares da Costa lucrou 8,2 milhões e retoma distribuição de dividendo
s”
Mas depois veio o sushi…

sábado, 16 de maio de 2009

Com os sapatos cheios de areia

-Mas cheio mesmo! Porque é que não me disseste que vínhamos para a praia? - protestei eu enquanto saltitava ao pé coxinho num esforço para descalçar o sapatinho de salto alto que se enterrava no areal.
-Se eu te tivesse dito não te tinha conseguido arrancar de casa.
Pronto, era provável, mas um aviso acerca da roupa apropriada tinha sido cortês.
Ali estava eu, no meio da praia, de sapatinhos na mão, saia que era demasiado flutuante para aquela maresia ventosa e sem protector solar.
A Madalena lá foi à sua vida, de máquina fotográfica em punho em direcção ao bando de masoquistas que chapinhavam contentes da vida na água que devia estar gelada. Devo dizer que lhes admirei o gosto pelo desporto mas não lhes invejei a sorte.
Olhei para um lado, olhei para o outro e decidi ir sentar-me à sombra de uma prancha. Ficava resguardada do vento e do sol e de areia já estava eu cheia, de qualquer forma.
Tirei o livro da mala (sempre, sempre um livro na mala.. poupa tanta seca) e enfiei o nariz na história.
Já estava eu completamente perdida no caminho de comboio entre Alemanha e a França e a fazer figas para a rapariga não ser apanhada pelo tipo que andava a revistar as carruagens quando de repente me foge a sombra e o suporte.
Olho indignada para o sitio onde era suposto estar a prancha e deparo-me com um par de pernas... olho um bocadinho mais para cima e lá estava o resto. E o resto era um rapaz a olhar para mim com uns olhos muito surpreendidos.
-Desculpa, não reparei que estavas aí atrás.
Aparentemente era o dono da prancha... Oops! Se calhar não é suposto pessoas encostarem-se à prancha alheia... se calhar é como com os carros, quando chegamos ao pé do nosso e está lá alguém encostado na amena cavaqueira fazemos aqueles olhos de "tira a mão sebenta de cima do meu rodinhas JÁ!".
Levantei-me num pulo para pedir desculpa mas, sendo eu aquilo correu-me mal, o pé enterrou-se-me areia dentro, perdi o equilíbrio e ... olhem e tinha-me estatelado ali mesmo não fosse o tipo ter-me agarrado no braço.
Até podia ter sido cinematográfico, com o cavalheiro a salvar a donzela de uma queda aparatosa, mas não foi. Foi patético e ridículo, não vale a pena disfarçar.
Lá expliquei meio atabalhoadamente (ai que eu nestas situações sou tão eloquente) que estava sol e eu não tinha chapéu e o vento e que me sentei e que achava que não fazia mal e que fazia sombra e que, e que... Estão a ver?
-Vamos ali beber um sumo e depois podes ficar sentada na esplanada à sombra sem te chatearem. - Hum... aquilo era um convite ou era um "arranja outro pouso onde não estorves"?
Foi mais ou menos nesta altura que eu decidi olhar para o rapaz com olhos de ver em vez de estar de olhos colados à areia.
Era moreno, tinha os cabelos revoltos ainda cheios de pingos de mar, olhos escuros e quentes e uns ombros definidos que continuavam nuns bracinhos daqueles que a Aninhas gosta. Era muito jeitosinho. Mesmo muito.
Lá fui eu, beber um sumo (pelo menos não disse "vamos beber um café"... ).
Sentámo-nos e fiquei a saber que se chamava Rodrigo, que tinha 29 anos e que tinha pisado um peixe aranha uma vez quando era miúdo. Que vivia em Vila Nova de Gaia e que o sonho dele era ter uma casa na praia. Que há um site na net que mostra a imagem de várias câmaras em várias praias e que partiu duas vezes o braço no mesmo sítio a fazer a mesma coisa.
Basicamente foi uma daquelas conversas aleatórias em que um assunto puxa o outro e já não sabemos muito bem como é que ali fomos parar mas queremos saber mais.
Fiquei também a saber que era um cavalheiro porque quando me ia levantar para pagar o meu sumo levei com um soturno "nada disso!". Vá digam o que disserem, power às mulheres e isso tudo, mas nós ficamos derretidas quando nos fazem isso.
Foi preciso a Madalena chamar-me para eu me aperceber que tinha estado na conversa quase duas horas.
Levantei-me, agradeci o sumo e a companhia e caminhei (com elevado nível de concentração para não me estatelar outra vez) até ela.
-Ana... - disse ela de mão na anca - diz-me depois de tanto paleio trazes o contacto do rapaz...
Fiquei a olhar para ela, como uma garota que acabou de ser apanhada a fazer asneira.
Vasculhou na mala, tirou um papel e uma caneta e escrevinhou qualquer coisa. Entregou-me o papel com o meu número de telefone e fez cara de má.
Eu baxei os olhos, dei meia volta e felizmente tive de andar pouco porque ele vinha na nossa direcção.
- Aparentemente, segundo a minha amiga, é falta de educação não dar o número de telefone quando nos oferecem um sumol. Se tivesse sido uma coca-cola tinha de te dar o meu primogénito e nem queiras saber o que te era devido se fosse um sumo de laranja natural.
Ele riu-se, agarrou no papel e disse que vinha com intenções de me pedir o e-mail para me enviar o tal link. Pedi a caneta à Madalena e acrescentei o blábláblá-arroba-qualquer coisa ao papelinho.
E vim-me embora sob o olhar "começa a contar tudo" da Madalena.
Estávamos a chegar ao carro quando tocou o meu telemóvel. Bem... a Madalena riu-se toda.
-É ele.
-Oh, não é nada.
-É pois, atende lá isso!
E era. Ah, e tal, estava a confirmar se percebia bem os números do papel e já agora, para não desperdiçar uma chamada telefónica, se eu não queria ir jantar no dia seguinte.
E eu disse que sim.

Com a pontinha do pé

Devagarinho, só com a pontinha do dedo grande do pé não vá a água estar muito fria.
Depois então vai o pé inteiro, talvez, com sorte.
Um chapinhar aqui e um acolá. Um pingo que chega ao joelho e arrepia.
Quando finalmente conseguimos entrar na água já são horas de ir para casa... isso não funciona para mim. Eu sou pata! E tomo balanço, corro e mergulho toda de uma vez e rio com gosto quando venho à superfície sem fôlego porque o frio me fugiu com o ar.
Também é assim por aqui, sabem?
Estive sem cá meter os pés, mas não vou voltar de mansinho. Tenho demasiadas coisas para contar, demasiadas novidades para pôr em dia!
Vamos cá ver... o meu portátil deu o berro, morreu ou foi vítima de macumba não percebi. Num dia funcionava, no outro tinha não sei o quê queimado e nem piava.
Como é óbvio em computador alheio eu não tinha lata para vir ao blog. Eu sou meio paranóica, acho que depois me vão cuscar tudo e me descobrem a careca.
Mas hoje, oh dia glorioso, hoje trouxe para casa um bichinho novinho em folha, de teclas reluzentes, de autocolantes ainda agarrados à parte de fora, de disco vazio e virgem à espera que eu o encha 1s e 0s (isto parece-me informaticamente incorrecto uma vez que eu acho que de 1s e 0s já eles vêem cheios, mas siga para bingo).
Cheguei a casa e pousei-o em cima da mesa. Olhei para ele, sem uma única mancha, sem migalhas no teclado e suspirei... que visão.
- Mas isso é para usar ou vai ficar mesmo aí a servir de centro de mesa? - perguntou do cimo das escadas a Madalena.
Ahhh.. a Madalena... Também já tinham saudades dela, não era? De mim não pergunto porque se alguém me diz que não arreganho os dentes!
As coisas andam mais calmas com a Madalena. Bom... andam mais atinadas, acho que é mais o termo. Aprendi a não me stressar toda, a não sair disparada da divisão quando ela entra e, pasmem-se, até consigo dormir com ela sem me deitar tão na pontinha do colchão que tenho de ter um pé no chão para não cair. Ainda tenho umas recaídas de vez em quando mas já não me sinto desenho animado japonês a quem espicha o sangue pelo nariz cada vez que vê as cuequinha a uma menina a quem o vento levantou a saia.
Acho que ajuda ter para onde desviar as minhas energias.
Oh sim, meus senhores e senhoras... a Anocas tem para onde desviar as energias.
Prometo contar tudo na próxima posta de pescada... agora vou cuscar os vossos blogs que ando cheia de curiosidade para saber o que se passa por aí!

domingo, 18 de janeiro de 2009

Olhando pela janela

Insónias. Sabem o que são?
São aquelas nossas amigas que decidem fazer-nos companhia enquanto a nossa cabeça se diverte a martirizar-nos com listas de coisas pendentes para fazer e com replays de pequenas catástrofes do dia-a-dia.
Apesar de estar um frio, como dizia a minha avó, de arrepiar os cabelos do cu (imagem linda, não é?) levantei-me da cama, enrolei-me em duas mantas e decidi ir beber chá quente para a varanda. Uma qualquer noção romantica fez-me acreditar que a luz da lua e das estrelas me iam ajudar a chamar o sono.
A tartaruga olhou para mim desconfiada quando me sentei na cadeira que estava mais perto da sua casota. Vi-lhe no olhinho verde o ar de desdém, juro! Como se estivesse a rir-se de mim por me ver ali na rua áquela hora.
A lua estava encoberta e estrelas não se viam muitas, mas houve outra luz que me despertou a atenção.
Não estava sozinha na minha deambulação nocturna. Do outro lado da vedação estava uma luz acesa na casa do vizinho.
A janela iluminada sem cortinas permitia ver todo o interior do quarto. Tinha uma decoração muito simples, de onde eu estava parecia que apenas tinha uma cama e um armário numa parede de cor creme.
Segundo dizem as más línguas (ai que às vezes nós somos tão cuscas) é um senhor dos seus 35 anos que se divorciou há uns 7 e que desde aí vive sozinho. Deve ser difícil viver sozinho numa casa assim tão grande.
Quer dizer, a Madalena também tinha este casarão todo para ela, mas a moça quase só cá mete os pés para dormir...
Estava eu nestas divagações quando entra o vizinho no quarto. Senta-se na cama e aponta para a parede da frente onde, presumi eu, deverá ter uma televisão. Tirou os sapatos e levantou-se, desaparecendo novamente.
Voltou minutos mais tarde, vestido com um fato de treino e voltou a sentar-se na cama.
“Eu devia fazer o mesmo” -pensei eu para com os meus botões enquanto me preparava para dar corda aos sapatos e ir para o quarto.
Ah... mas eis senão quando, enquanto eu me levantava da cadeira, pelo cantinho do olho algo prendeu a minha atenção.
O vizinho tinha-se deitado para trás, ainda por cima da roupa da cama e estava com uma mão enfiada nas calças num movimento que eu reconheci imediatamente.
Levantei-me num ápice, ainda fiquei com as mantas presas na cadeira e ia-me estatelando no chão, mas assim que me libertei fugi para dentro de casa com medo que ele olhasse pela janela e (com os seus binóculos nocturnos, só podia) me conseguisse ver.
Larguei as mantas no sofá e fui-me empoleirar à janela. Sim... eu sou dessas... apontem-me lá o dedo a ver se eu me importo!
O vizinho continuava com a mão enfiada nas calças, mas tinha-se sentado novamente e olhava para a televisão. Será que estava a ver porno? Ou era daqueles homens que consegue bater uma a ver o jornal das oito?
Bom, o que quer que seja que estava a ver devia ser bom porque baixou as calças e começou a mexer a mão mais rapidamente.
As casas ainda ficam longe uma da outra.. não consegui averiguar se o rapaz era avantajado ou não...
Já não lhe interessava o que se passava na televisão, tinha a cabeça inclinada para trás e movimentava a mão num ritmo significativamente mais lento mas que me parecia mais intenso.
Deitou-se outra vez para trás e ficou com a mão quieta enquanto levantava as ancas da cama, já com as calcas pelos joelhos. De repente deixou-se cair na cama e voltou a mexer a mão rapidamente até que parou completamente.
Pronto, serviço feito.
Abençoadinhos, aquilo funciona de forma tão eficaz. É um instante.
Desci as escadas e vim para o quarto e agora estou aqui sentada a olhar para a cama e a pensar de mim para mim que o vizinho me deu uma boa ideia de uma forma relativamente eficaz e prazeirosa de dizer adeus à insónia.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Natal, Ano Novo, respostas a comentários...

... e mais uma data de coisas.
Basicamente isto é um post para meter assuntos em dia.
A época natalícia sempre foi uma época atarefada para mim. Agora com quase 4 horas de caminho entre mim e a famelga ainda pior. Estas duas semanas foram passadas entre viagens cansativas, compras, mais viagens cansativas, dois encontros absolutamente desastrosos e muitas dores de cabeça.
Vamos lá ver se eu meto ordem aqui.

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Ora comecemos por responder aos comentários das simpáticas pessoas que por aqui passam e me deixam uns gominhos para eu ler.
No post Diálgogos Nocturnos

Ervi Mendel: Oh pá... eu não disse que o blog era porno! Eu disse que o blog almejava um dia vir a ser um blog semi-pseudo-porno! Assim como "um dia quando eu for grande", estás a perceber? Não havia necessidade de me relembrar assim de forma tão clara que a minha vida e não só este blog anda numa fase em que é "três-quartos-platónico um quarto-erótico". Coitadinha aqui da Anita... Eu bem sei, eu bem sei. Mas tenho esperança!

Maria Papoila: A minha mente é demasiado populacionada... o problema é esse. Muitas Anas a falar ao mesmo tempo...

Ritinha: Tenho plena confiança na capacidade que o Cardoso tem para arranjar "blind dates" para quem quer que seja. Tens é de ser bastante específica naquilo que queres, para não te acontecer como me aconteceu a mim....

Felina: Muito bom ano de 2009 para ti também!

Gabrielle: A minha mente funciona de uma forma muito disfuncional, mas pelo menos mantém-me entretida! Bom ano!

S. - Não é propriamente um clima de indecisão. É mais um clima de confusão. De "mas afinal o que é que se passa aqui?". Indecisão implicava opção entre duas ou mais coisas, não era?


No post Oh Universo

S. - Oh rapariga... mas a minha amiga não está nada virada para subir um, dois, ou três degraus. E eu também ainda não percebi se quero subir degraus ou nem por isso. Não é suposto eu querer subir degraus nenhuns. Ela é uma menina! Uma menina que é minha amiga. Uma menina que é minha amiga e que não me parece que tenha o mesmo tipo de problemáticas comigo que eu tenho com ela. Ou que acho que tenho com ela. Ou que não tenho. Ou... baaahhhh.. isto é muito complicado.

Ervi Mendel - Eu bem que abro as janelitas para ver se entra uma arajem para me refrescar as ideias, mas não me parece que tenha vindo a resultar.

Esplanando - O problema é que eu ainda não percebi muito bem o que se passa na minha cabeça. O problema é que mesmo que eu já tivesse as minhas ideias todas organizadas, a Madalena não faz a mínima ideia que eu tenho estas problemáticas com ela e não me parece que achasse grande piada que eu um dia deste lhe espetasse um beijo ou algo igualmente cinematográfico. Estou até aqui a ouvir na minha cabeça de forma bastante realista um "mas o que raio estás tu a fazer, rapariga???".

Pearl - Obrigado pela tua visita. Entra, senta-te, puxa uma cadeira e serve-te de um pedacinho de fruta!

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Ok, pronto, estando esta parte despachada quero desejar a todos um feliz 2009, com muito riso, muita saúde, muito dinheiro, muito amor, muita amizade, muitos bróculos porque fazem bem à saúde e muitas festinhas na cabeça que fazem bem à alma.
Agora vou cuscar o blog alheio, para ver as vossas novidades e já cá volto para contar as minhas.