sábado, 16 de maio de 2009

Com a pontinha do pé

Devagarinho, só com a pontinha do dedo grande do pé não vá a água estar muito fria.
Depois então vai o pé inteiro, talvez, com sorte.
Um chapinhar aqui e um acolá. Um pingo que chega ao joelho e arrepia.
Quando finalmente conseguimos entrar na água já são horas de ir para casa... isso não funciona para mim. Eu sou pata! E tomo balanço, corro e mergulho toda de uma vez e rio com gosto quando venho à superfície sem fôlego porque o frio me fugiu com o ar.
Também é assim por aqui, sabem?
Estive sem cá meter os pés, mas não vou voltar de mansinho. Tenho demasiadas coisas para contar, demasiadas novidades para pôr em dia!
Vamos cá ver... o meu portátil deu o berro, morreu ou foi vítima de macumba não percebi. Num dia funcionava, no outro tinha não sei o quê queimado e nem piava.
Como é óbvio em computador alheio eu não tinha lata para vir ao blog. Eu sou meio paranóica, acho que depois me vão cuscar tudo e me descobrem a careca.
Mas hoje, oh dia glorioso, hoje trouxe para casa um bichinho novinho em folha, de teclas reluzentes, de autocolantes ainda agarrados à parte de fora, de disco vazio e virgem à espera que eu o encha 1s e 0s (isto parece-me informaticamente incorrecto uma vez que eu acho que de 1s e 0s já eles vêem cheios, mas siga para bingo).
Cheguei a casa e pousei-o em cima da mesa. Olhei para ele, sem uma única mancha, sem migalhas no teclado e suspirei... que visão.
- Mas isso é para usar ou vai ficar mesmo aí a servir de centro de mesa? - perguntou do cimo das escadas a Madalena.
Ahhh.. a Madalena... Também já tinham saudades dela, não era? De mim não pergunto porque se alguém me diz que não arreganho os dentes!
As coisas andam mais calmas com a Madalena. Bom... andam mais atinadas, acho que é mais o termo. Aprendi a não me stressar toda, a não sair disparada da divisão quando ela entra e, pasmem-se, até consigo dormir com ela sem me deitar tão na pontinha do colchão que tenho de ter um pé no chão para não cair. Ainda tenho umas recaídas de vez em quando mas já não me sinto desenho animado japonês a quem espicha o sangue pelo nariz cada vez que vê as cuequinha a uma menina a quem o vento levantou a saia.
Acho que ajuda ter para onde desviar as minhas energias.
Oh sim, meus senhores e senhoras... a Anocas tem para onde desviar as energias.
Prometo contar tudo na próxima posta de pescada... agora vou cuscar os vossos blogs que ando cheia de curiosidade para saber o que se passa por aí!

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