quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Eu, tarada me assumo!

Oh minha gente.. então? A ver por alguns comentários e e-mails que recebi metade das minhas visitas ficou a achar que eu utilizo a palavra "tarado" como termo depreciativo.
Vamos lá pôr os pontos nos is: existem os tarados no mau sentido que raptam meninos pequeninos para os paparem, que filmam a vizinha por um buraquinho feito na parede e depois metem o vídeo na net e violam virgens inocentes à saída dos seus colégios de freirinhas. Esses são tarados muito rascos, maus, maus tarados!!!
Depois existem os "meus" tarados (os tais tarados 5 estrelas) que são pessoas que gostam de sexo e não têm vergonha nenhuma disso. Malta que explora, descobre e aumenta o leque de variantes na sua vida sexual de forma saudável e divertida. Gente que tem uma tara (grande, de preferência) por ter e dar prazer.
Eu digo à boca cheia que sou tarada. E sou mesmo! E depois?
Não é bom?
Tenho pensamentos pecaminosos várias vezes ao dia e sempre que posso comporto-me de maneira devassa... ou pelo menos tento!
Não é ofensa. É termo carinhoso! :P
Por falar em termos... adivinhem quem teve um sonho com uma amiga de longe?
Se acham que não tem muito a ver uma coisa com a outra deixem-me que vos conte: eu estava no balcão da cozinha dela (bem, da mãe dela... balcão esse que nunca vi), tinha apenas uma toalha enrolada à minha volta e estava entretida a abrir e fechar a torneira do lava-loiça quando ela entrou. Aparentemente ter uma gaja semi-nua em cima do balcão da cozinha era algo perfeitamente normal porque ela não me pareceu muito espantada... Eu lá devo ter ficado um bocado ofendida com a falta de espanto da moça e desatei a salpicá-la com a água da torneira e ela começou a rir-se e a atirar-me com a água que estava no chão (a cozinha, como era óbvio, também devia servir de piscina lá para aquelas bandas).
Salpico vai, salpico vem e pimba, o rapariga chega ao pé de mim dá-me um beijo. Sempre que sonho com esta tipa ela dá sempre beijos fenomenais, tenho-a mesmo em boa conta!
Aproveitando a distracção dela (Ana perde 5 pontos por não se ter concentrado no beijo) pego no chuveiro (ah, sim, agora o lava-loiça tinha chuveiro...) e encharco-lhe as costas por completo. Ela fica muito séria. Lembro-me de pensar que não havia motivo para estar zangada uma vez que de qualquer forma estava a chover (sim.. dentro da cozinha... os meus sonhos não primam pelo realismo).
Completamente encharcada notei que perdi a toalha algures na brincadeira e que estava agora completamente nua enquanto ela se encontrava ainda totalmente vestida. Não gosto nada destas injustiças por isso tentei tirar-lhe a camisola mas ela agarrou-me as mãos e não me deixou. Eu até podia reclamar, mas veio outro daqueles beijos e eu já nem piei. E às tantas estava sentada em cima do balcão... balcão esse que era agora o da minha cozinha. Ora é exactamente aqui que entra a relação com o termo! É que é mesmo no armário por cima desse balcão que eu guardo o meu termo do chá! Mas isso agora já não interessa nada, pois não?
Ora onde é que eu ia?
Sim, eu sentada em cima do balcão e ela a beijar-me enquanto passeava as suas mãos pelas minhas coxas.
Ás tantas já estávamos no chão (que não era o meu) e a roupa dela tinha desaparecido como que por magia.
Parei e fiquei a olhar para ela. Perguntou se eu tinha sumo e quando lhe disse que não respondeu-me com um ar enigmático "mas pelo menos já tens o frigorífico arranjado", o que é algo estranho visto que o meu frigorífico sempre funcionou lindamente.
Desculpem... este post era sobre o quê mesmo?

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