sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Ana e o drama no escritório

Há homens um bocado porcos.
O meu patrão é um deles e digo isto apesar de ser um antigo amigo da minha família.
Não me choca que ele ande enrolado com raparigas 20 anos mais novas que ele.
Não me choca que ele ande enrolado com raparigas 20 anos mais novas que ele apesar de ser casado.
Não me choca que ele ande enrolado com raparigas 20 anos mais novas que ele apesar de ser casado com uma senhora que me é muito querida e que é uma pessoa 5 estrelas.
Agora choca-me que ele, sabendo o estado de saúde da esposa, faça tudo isto sem um mínimo de discrição.
Já não é a primeira nem a segunda vez que lhe entro no escritório e ou está a Clara a endireitar a roupa à pressa ou está ele a arranjar a camisa com um ar comprometido.
Se não for eu a entrar e for outra pessoa qualquer o espectáculo é o mesmo. E toda a gente sabe que as pessoas falam. Especialmente aqui.
Antes da Clara foi a Carolina.
Antes da Carolina foi a Raquel.
Há sempre alguém que vai na cantiga.
Eu sou uma rapariga de mente muito aberta, mas este tipo de coisas fazem-me confusão até porque miraculosamente todas elas se foram embora no final.
A minha costela voyarista não funciona para estes lados.
Não preciso de o ver de mão no rabo da rapariga cada vez que tenho de lhe ir levar papelada.. poupem-me!
Ainda por cima ele sabe que a D. Luísa está sempre em casa dos meus pais à converseta com a minha mãe, sabe que eu a vejo quase todas as semanas.
Que faça o que quiser... mas que passe a fechar a porta do escritório por dentro, se faz favor!

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